terça-feira, 20 de março de 2012

Letras & Linhas: Biografias

Letras & Linhas: Biografias: Oscar Wilde Oscar Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854 em Dublin, Irlanda. Filho de William Robert Wilde, cirurgião-oculista que ser...

domingo, 18 de março de 2012

Oscar Wilde

Ravenna

I

Há um ano respirei o ar italiano,

E ainda, esta Primavera boreal parece-me ser límpido

E estes campos feitos dourados como a flor de março

E pássaros a cantar no lariço repleto de plumas,

Sonoras gralhas-calvas e rolinhas irrequietas:

Pequeninas nuvens a percorrer o éter;

E a formosa copa gentil desfalecida da violeta,

A prímula, empalidecida por um desconfortável amor

A rosa que rebenta no arbusto espinhoso

Um leito de açafrão (que mais parece uma lua em chamas

Encerrada em uma aliança púrpura);

E todas as flores de nossa Primavera Inglesa,

Carinhoso Galanthus, o narciso de brilho estelar.

Lá no alto começa a travessura ladeando o tear murmurante,

E dilacera as teias da tristeza;

E desce esse rio, feito uma chama azul,

Audaz como uma flecha que voa o oceano-rei

Enquanto o pintarroxo canta na floresta frondosa.

Um ano atrás – parece pouco

Desde a última vez que vi o nobre clima do sul,

Onde a flor e o fruto se enobrecem à esplendorosa lufada,

E como lâmpadas luminosas as maçãs de fábulas se acendem.

Cheia de Primavera que estava – pelas vinhas floridas

Em sombrios bosques verde-oliva e nobres florestas de pinheiros

Eu fui até o desejo, onde a mais ardente feliz brisa era doce;

A estrada pálida rangeu sob as patas do meu cavalo,

E meditando no antigo nome de Ravenna,

Eu observei o dia lavrar, sinalizado com as chagas das chamas,

De um céu turquesa para lustrar o ouro que foi formado.

Oh, meu coração ardia com paixões da meninice,

Quando longe através dos campos e ainda mais

Eu vi a Terra Santa ascender óbvia,

Coroada com sua coroa de torres! – Por muito tempo

Galopei, corri no crepúsculo

E outrora passei o carmesim no arrebol da tarde,

E finalmente estava dentro dos muros de Ravenna!

sábado, 3 de março de 2012

Mário Quintana

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.